domingo, 24 de abril de 2016

O afeto que nos salva nas horas brutas

Céu azul, 24º. As siriemas cantam lá no morro. A vida continua... Tento me animar, há tanta coisa pra fazer. Foco, Dalva! Foco! Roupa pra lavar, tese para corrigir, pontos do concurso para estudar. Dandarinha está aqui, enrodilhada aos meus pés. Frida está lá no sofá. Desisti de ficar mandando ela descer. Agora, além do filho e das 2 malas, tenho 2 cachorras. Ontem, li uma carta que escrevi para uma amiga. Há um ano, pensava em adotar a Frida, que vinha todos os dias em busca de comida e água. Era o menino abrir o portão para sair pra escola e ela entrava. Chegou grávida, teve 2 filhotes. Uma foi adotada, tem agora os cuidados e o afeto que merece. Dandarinha ficou. Me acompanha o tempo todo, Se vou lavar louça ou cozinhar, ela se enrodilha aos meus pés. É tão dengosa, mas é braba também. Já vigia a casa. É engraçado ver ela e a Frida, miudinhas, latindo a qualquer sinal estranho no quintal. Depois do show de horrores que foi domingo fiquei ainda mais sensível a qualquer sinal de afeto, dos bichos, inclusive. Um dia cheio de afeto pra nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário