sábado, 29 de abril de 2017

Pedagogia do Oprimido

Ontem, pela manhã, discutimos "Pedagogia do Oprimido" na aula. À tarde fomos ouvir Boaventura de Souza Santos falar sobre a descolonização da Universidade. O sociólogo foi recebido pelos estudantes indígenas da UFMG. Foi lindo! Depois, a professora Nilma Lino Gomes apresentou o intelectual, ativista e amigo. Durante a palestra Boaventura falou de Paulo Freire e de como a pedagogia do oprimido o inspira. Troquei olhares como meus alunxs que estavam comigo. O português falou da necessidade da Universidade acolher outros saberes, falou de como a UFMG já faz isso e do quanto ainda precisa ser feito. O sociólogo falou dos rapper's do Rio Grande do Sul e de como eles estão recontando a história da Revolução Farroupilha através dos seus versos. Eu cutuquei meus alunxs, novamente. Lembrei do perigo da história única que a Chimamanda fala. Reli Paulo Freire. Agora a pouco, vi um vídeo onde Caetano Veloso elogia o encontro dos rapper's, Emicida e Rael com os rapper's portugueses, Capicua e Valete, no single "Língua Franca", lançado dia desses. Caetano fala da necessidade de consertarmos o mundo, juntos. Daí, lembrei do verso do Emicida: "as pessoas são como as palavras, só têm sentido se juntas das outras (...) Eu e você juntos somos noiz, noiz que ninguém desata."
A rua é noiz!

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