segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O rap salva!

Hoje é dia de pegar o caminho de volta, enfrentar estrada de chão, poeira. Mas até que não é de todo ruim. Gosto de observar os personagens que sobem e descem do ônibus no trajeto Baldim/BH. Depois de 15 dias longe, o final de semana foi um bálsamo. Matei as saudades da janela azul de tramela, dos beija-flores e dos cachorros. Passei os dias lendo bell hooks [Ensinando a transgredir] e conversando com o menino sobre Pablo Vitar; ouvindo juntos, fado, Cartola, Bob Marley, Pink Floyd e nossa mais nova descoberta: Delartovi, um jovem rapper de Nova Lima, autor de "Tilelê", que tem participação do Djonga e é das letras mais geniais que já ouvi. Além de bell hooks [maravilhosa], me fizeram companhia, Lázaro Ramos [Na minha pele], "Eu sou favela"[uma coletânea de contos da Editora Nos], e o português, José Riço Direitinho, que não conhecia e por quem já estou caidinha de amores.
O Rap salva! A literatura salva!

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