quarta-feira, 24 de junho de 2015

Um dia "não-qualquer"

o dia ontem amanheceu como um dia qualquer. o galo da vizinha me avisou a hora de levantar. abri o portão para o scooby sair e o cazumbá e a frida aproveitaram para entrar. despachei o menino para a escola e lembrei que tinha que cozinhar feijão para o almoço. 23 de junho. mais um aniversário. 49 anos. não é pouca coisa não. o poema "espelho", de silvia plath, não me saía da cabeça. espelho, em cuja superfície afogou-se a menina que um dia eu fui, e que, dia após dia, ergue uma senhora em minha direção. ainda estou aprendendo a conviver com ela, a aceitar os sinais que ela me traz, mas temos convivido bem. liguei o computador  e a partir daí, os afazeres de dona de casa, mãe de filho e de escrevedora de tese foram cerzidos com o carinho que recebi dos amigos. os de longa e os de recente data, os de perto e os de longe. obrigada a cada um que cerziu um pontinho sobre a minha rotina doméstica, deixando o meu dia tinindo de bonito e fazendo dele um dia "não-qualquer". agradecida. de coração.

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