segunda-feira, 27 de abril de 2009

A minha São Paulo

O que estava no meu imaginário?
Congestionamentos intermináveis, poluição e a tão “banal” violência...
O que eu vi? Muitos, muitos chineses, coreanos ou será japoneses? Sei lá! Só sei que tinham os olhos puxados e falavam uma língua estranha... Ficava imaginando o que aqueles gringos estariam fazendo ali, na Florêncio de Abreu...
Que mais vi?
Vi o “Mestiço” na Pinacoteca. Vi que o perfil do público que freqüenta a Pinacoteca é muito diferente do que o que freqüenta o Parque da Luz, embora estejam ali, um do lado do outro, numa aparência de espaços democráticos, mas com uma divisão invisível. E os dois públicos não se misturam, mesmo!
Vi a muvuca que é a 25 de Março, e embora, imbuída de alma de etnógrafo, não dei conta da multidão... Quis sair logo dali, mas estive lá: Eu vi!
Ah, vi também a Paulista, com seus prédios imponentes... Mas não gostei. Me lembrou a Savassi. Tudo bem! É preconceito mesmo! Eu sei!
Vi manifestações de trabalhadores nas escadas da Sé...
Vi o Pateo do Collegio onde tudo começou.
Vi a beleza da arquitetura do Municipal.
Me encantei com a Estação da Luz...
Ah, engoli em seco ao atravessar a Ipiranga com a Av. São João. A boca encheu de água, deu vontade de tomar “uma” na Bar da Brahma.
Me emocionei no Memorial da América Latina vendo os troncos pintados do Quarup, engoli o choro...
Andei MUUUITO de metrô, que fez tudo parecer pertinho.
Comi pizza paulista, mas não gostei.
Não comi pastel do Mercado. Outra vez não tive paciência com a multidão. Acho que tô ficando velha...
Amei MUUUITO...
Ri MUUUITO, e acreditem, gargalhei MUUUITO. Que doido! Há quanto tempo não ria assim... Vai ver foi a serotonina liberada...
Morri de saudades do João... Acho que até entraria no Mc Donald’s pela primeira vez, só para realizar o desejo dele. (Te amo filho! Você faz muita falta)
E...
Fui pedida em casamento.
É mole? Aos 42 do segundo tempo...

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